A era digital chegou com todos os avanços e facilitando a nossa vida. No entanto, junto com ela vieram diversos riscos ocultos (e outros nem tanto) que só fizeram crescer a necessidade de investir na proteção online.
Nós já falamos diversas vezes aqui no blog que os dados e informações são hoje o bem mais precioso de muitas empresas e se proteger de ataques cibernéticos deve fazer parte da cultura das organizações.
O Brasil hoje é um dos principais alvos de ataques cibernéticos no mundo todo. No segundo trimestre de 2022 houve alta de 37% no números de ciberataques, segundo um levantamento da Checkpoint Software divulgado pelo site Security Report.
Então se você quer se proteger e reduzir as chances da sua empresa ser a próxima na estatística, confira o guia que preparamos para sua proteção online.
Riscos da era digital: os ciberataques
Os ciberataques ou ataques cibernéticos são operações criminosas que acessam dispositivos digitais e roubam os dados de pessoas e empresas. Essas violações também podem ocorrer através do acesso aos sistemas para bloqueá-los, prejudicando pessoas ou até instituições públicas e privadas.
Ainda de acordo com a empresa Checkpoint, foi divulgado no site Crypto ID que no Brasil houveram 2420 ataques por semana de dezembro de 2022 até maio de 2023.
Tipos de ciberataques
Alguns dos principais tipos de ciberataques são:
- APT: Com o objetivo de acessar de modo prolongado o sistema de uma empresa e roubar seus dados, a A dvanced P ersistent T hreat ou Ameaça Persistente Avançada utiliza métodos sofisticados, muitas vezes causando danos à infraestrutura;
- Cryptojacking: é o tipo de ataque que visa o roubo de criptomoeadas instalando malwares nos computadores;
- DoS e DDoS: O primeiro, Denial Of Service, ou ataque de negação, causa uma sobrecarga no servidor para tornar o sistema indisponível. O segundo, Distributed Denial of Service, ou ataque distribuído de negação de serviço, acontece da mesma forma que o DoS só que em mais computadores;
- Malware: é um software de procedência duvidosa que invade a rede, normalmente por conta do erro de algum usuário que acessa um link infectado;
- Phishing: é o envio de e-mails que, por mais que pareçam vir de fontes confiáveis, servem para roubar dados sensíveis;
- Ransomware: bloqueia o acesso a arquivos do servidor para sequestrar os dados.
Guia para proteção online
Um ataque cibernético é algo que não pode ser completamente evitado. Porém, existem diversas atitudes que devem ser tomadas para que ele cause o mínimo de dano possível. Vamos conhecer as mais efetivas:
Manter os sistemas protegidos
O uso de senhas fortes é a primeira atitude que deve ser tomada. Nunca utilize senhas com informações pessoais ou muito óbvias.
Manter os sistemas operacionais atualizados é fundamental para que os criminosos não se aproveitem das vulnerabilidades que ocorrem quando o sistema fica defasado. Assim como o uso de proteção online através de antivírus e antimalwares.
Além disso, também é necessário utilizar a autenticação de dois fatores que fornece uma camada adicional de proteção e backup constante e regular dos dados.
Conscientização dos colaboradores
De nada adianta proteger o sistema se os colaboradores não tem ideia de como funciona um ataque de phishing, por exemplo. Por isso, todos devem receber treinamento para entenderem que não podem clicar em links suspeitos em mensagens de desconhecidos, evitando cairem em golpes neste sentido.
É preciso conscientizar as pessoas do uso de seus dados pessoais, bem como sobre a utilização de redes de wi-fi que não são seguras para acessar informações confidenciais.
Contratação de seguro cibernético
O prejuízo financeiro ainda é o maior problema de quem recebe um ciberataque. Temos algumas notícias preocupantes nesse quesito:
- Os ciberataques reduziram em 7,5% o valor de mercado das empresas atacadas, ou seja, o equivalente a cerca de US$ 5,4 bilhões. Isso segundo estudo publicado pela Harvard Business Review relatado no site AMTI ;
- Houve um aumento de 75% nos ciberataques a varejistas de 2020 para 2021, com valor médio de resgate de US$ 226.044,00, segundo relatório da empresa de segurança cibernética Sophos, divulgado no site CISO Advisor ;
- A JBS pagou US$ 11 milhões em Bitcoin pelo resgate do sistema sequestrado por hackers através de ransomware. A fonte foi uma notícia da Infomoney.
Tudo isso é para mostrar que, em um ataque cibernético, o céu é o limite quando falamos de pagamento para ter o sistema de volta. E, como a grande maioria das empresas não tem condições de fazer uma reserva financeira que atenda essa demanda, o seguro cibernético é a melhor solução.
O seguro cibernético ampara as empresas nas perdas financeiras que ocorrerem por conta de ataques cibernéticos, mesmo que estes sejam resultado de culpabilidade dos colaboradores da empresa e por conta disso, ocorra vazamento de dados.
Além disso, quem faz o seguro cyber ainda cumpre com parte das regulamentações da LGPD pois comprova que está tomando medidas de proteção.
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