Enquanto o Brasil é considerado o país mais visado do mundo quando se trata de ataques cibernéticos, ainda não se pode dizer que o investimento em cibersegurança ocupa o mesmo lugar no ranking.
Após uma audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado em maio desse ano, especialistas e integrantes do governo chegaram a conclusão de que o Brasil ainda está muito vulnerável e há a necessidade de fortalecer a cibersegurança na administração pública.
Pode-se dizer que nosso país se mantém atrasado quando se trata em lidar com a realidade de invasões e que afeta todos os setores econômicos. Precisamos de políticas públicas e investimento na proteção digital.
Mas, por que ainda é tão escasso o investimento se acontecem tantos ataques? Quais são os planos para os próximos anos? Vamos falar sobre isso agora, acompanhe!
Quais são as consequências da falta de investimento em cibersegurança?
Constantemente temos acesso a acontecimentos relacionados a ciberataques em empresas por todo o país. A segurança cibernética se tornou assunto debatido entre gestores e governo.
No entanto, ainda não são todas as companhias que aplicam recursos nessa área, principalmente por acharem que não serão alvos desse tipo de violação.
Um ataque cibernético pode prejudicar não só as finanças de uma empresa, mas também a sua a imagem e reputação . Além da perda de clientes e dificuldades para fazer novos negócios. Isso porque o mercado não está mais para brincadeira e os consumidores não toleram quem não protege suas informações.
Fica claro que as perdas causadas pela falta de investimento são muito maiores que o montante necessário para se proteger contra um ciberataque. Afinal, não se trata apenas de ter seus dados de volta no caso de uma violação, mas também de gastos com ações judiciais, notificações de clientes, auditorias, perícias e muito mais.
Isso sem contar com multas e sansões de órgãos reguladores, perda de informações confidenciais, de segredos industriais, entre muitas outras consequências.
Então, por que ainda não há uma cultura ainda de cibersegurança no Brasil? O que é preciso para que empresas e governos se atentem para essa necessidade?
Investimento em cibersegurança: o que tem sido feito no Brasil?
O Gabinete de Segurança Institucional – GSI tem trabalhado em função de um Projeto de Lei que defina uma Política Nacional de Cibersegurança. A proposta prevê a criação da Agência Nacional de Cibersegurança (ANCiber) com a intenção de regular municípios, estados e a federação, além dos três poderes.
Segundo o TCU – Tribunal de Contas da União, o Brasil ainda não tem uma estrutura adequada que proteja a administração pública. Principalmente quando se trata de empresas que fornecem serviços essenciais no país e que, no caso de uma paralização por ataque cibernético , traria inúmeros prejuízos diversos para a população.
Segundo um documento elaborado em 2022 pelo TCU, 73% dos serviços da esfera federal estão no meio digital. No entanto, nem 40% destes possui políticas de backup , por exemplo.
Por enquanto, o que temos de concreto no país é a Política Nacional de Segurança da Informação – PSNI promulgada em 2018 e que até agora não foi completamente implementada. Assim como o Decreto conhecido como E-ciber que também trouxe pouca renovação nas estratégias de cibersegurança no Brasil.
O que precisa ser feito?
Existe uma promessa de melhora. Segundo a pesquisa Global Digital Trust Insights Survey , 83% das empresas brasileiras se comprometeram a investir em cibersegurança no futuro.
Trabalhar na cultura das organizações é outro fator de extrema importância, já que a grande maioria dos ataques ocorrem justamente por falha humana, através das Engenharias Sociais . Contratar uma empresa especializada em segurança da informação pode ser um bom começo.
A educação de base também faz parte das estratégias de investimento em cibersegurança. Formar cidadãos conscientes em relação ao mundo digital não é mais um assunto voltado apenas a quem quer trabalhar com tecnologia de informação.
Mais à frente, capacitar profissionais e investir na educação de jovens que atuam na área, tende a criar pessoas que possuem conhecimentos necessários ao mercado. Segundo uma pesquisa da IBM , muitos brasileiros ainda não tem familiaridade com essas opções de carreira.
Já no âmbito público, fica claro que o Brasil necessita de uma legislação inclusiva e útil, alinhada com os direitos humanos e com valores investidos em segurança que possam realmente barrar ataques à administração. Afinal, as consequências das violações de agências do governo podem até causar questões diplomáticas e prejuízos bilionários.
O seguro cyber como forma de investimento
A cultura do seguro ainda é escassa no Brasil. Isso faz com que as apólices contratadas sejam consideradas um “gasto” nas empresas.
No entanto, a realidade não é essa. Se levarmos em consideração os diversos prejuízos financeiros que um ataque cibernético pode causar para empresas, podendo até levá-las a falência, investir em um seguro que protege, não apenas o caixa da sua empresa mas também sua reputação, passa a ser um valor muito inferior.
Na NV Seguros Digitais , você se respalda contra diversos danos como: morais, materiais, corporais e reputacionais, além de gastos com perícia forense, negociação e resgate em caso de extorsão, como também multas e sansões da LGPD.
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