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nvseguros • set. 06, 2022

Brasil ainda está atrás no investimento em cibersegurança: há mudanças no cenário?

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O prejuízo global com ataques a dados é exorbitante. Segundo um documento desenvolvido pelo FBI, quase US$ 7 bilhões foram perdidos em 2021. Com isso, a cibersegurança se tornou um tema recorrente e o segmento foco de investimento no mundo.

Ainda assim, a situação no Brasil não é das melhores quando falamos de segurança de dados. Claro, nosso país tem focado mais nessa questão, mas ainda está longe de resolver o problema.

 

Afinal, fomos o sexto país mais atingido por vazamento de dados em 2021, segundo a empresa holandesa de cibersegurança Surfshark . Nesse sentido, é importante entendermos o cenário no Brasil. Ele vai melhorar? Veja a seguir.   

 

O que é cibersegurança?

Também chamada de segurança da tecnologia de informação ou segurança de informações eletrônicas, a cibersegurança é a prática que protege computadores e softwares de diversos dispositivos, assim como redes e dados.

Essa proteção acontece devido a existência de ataques maliciosos, os quais visam acessar, alterar ou destruir informações. Além disso eles também se dão na forma de outras práticas criminosas, como extorsão de dinheiro e interrupção dos negócios.

A cibersegurança cria alternativas para antever qualquer dilema. Para isso, o profissional da área desenvolve soluções de redes seguras, monitora os sistemas, atualizando quando necessário e implementa medidas sem comprometer o compartilhamento seguro de dados.

Atualmente, diversos negócios utilizam uma rede de dados própria mas esse elemento não é mais considerado como essencial apenas a empreendimentos de tecnologia. Afinal, a cibersegurança deve ser aplicada em vários contextos.

Quais os tipos de ameaças?

Existem vários modelos de ameaças presentes no mundo cibernético. Na verdade, a cada momento um novo item aparece, com novas especificidades.

Comumente, dividimos as ameaças em três:

  1. Crime virtual: onde um indivíduo ou grupo de pessoas atua em sistemas para obter ganhos financeiros, ou simplesmente para causar interrupções e problemas;
  2. Ataque cibernético: nesse caso, existe a necessidade de adentrar um espaço para coletar informações com motivação política. Por isso, é comum vermos essa ameaça em sites governamentais;
  3. Terrorismo cibernético: o objetivo é prejudicar sistemas eletrônicos com intenção de causar pânico ou medo na população, ou em empresas e grupos específicos.

Panorama geral

A preocupação com a segurança de dados se intensificou com a pandemia de Covid-19. Isso porque o período acelerou a produção e troca de informações, especialmente com o fortalecimento do home office, de espaços colaborativos e novos modelos de atendimento e venda.

 

Nesse sentido, o compartilhamento e armazenamento veio para ficar. E a maneira como utilizamos os itens também teve que ser regulado. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados ( LGPD ) aparece como uma forma de regulamentar a situação. Com isso, já temos uma das razões para investir ainda mais em segurança digital.

 

Porém, a realidade da cibersegurança no Brasil ainda está longe do ideal. O nosso país segue sem uma grande expansão nesse segmento, se comparado com outros mercados, como na Europa, Ásia e América do Norte.

Em Israel, por exemplo, desde 2013 existe um programa de educação cibernética para adolescentes. O governo adotou a ideia entendendo que a questão ia além do trabalho de profissionais da área. Isso sedimenta um cuidado muito maior com dados próprios.

 

De acordo com o Estudo de Custo de Cibercrime da Accenture , 43% dos ataques são direcionados a pequenas empresas . E esses dados são de proporções globais!. Agora imagine se não houvesse investimento em cibersegurança? A situação poderia estar ainda pior.

 

Cibersegurança no Brasil

Ainda assim, o Brasil não está no mesmo nível de países mais desenvolvidos. E isso que nosso país é considerado é um alvo constante das ameaças.

 

No primeiro trimestre de 2021, o Brasil sofreu mais de 3,2 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos , segundo uma pesquisa da Mastercard , em parceria com a Datafolha. Ainda de acordo com os dados, 70% das empresas não possuíam uma equipe dedicada à segurança cibernética.

 

 

Em 2022, os números continuam altos. Dados da Checkpoint Research indicam uma média de aumento de 46% de ataques no segundo semestre do ano. O cenário no Brasil é delicado e exige ação. A boa notícia é que já vemos movimentos positivos para os próximos anos.

 

Mudanças à caminho

Um estudo internacional da Gartner mostra uma ascensão global de preocupação com segurança de dados. A pesquisa salienta que até 2024, a maioria dos países criará regulamentos para a proteção, como ocorre no Brasil.

O nosso país também deve fortalecer o segmento. Em 2022, 83% das empresas brasileiras devem investir mais em segurança cibernética, indica um estudo da consultoria PWC.

Como fortalecer a cibersegurança?

Devemos lembrar que todas as informações na rede podem ser alvo de hackers não éticos, especialmente as de empresas com um bom número de dados guardados em seu sistema. Por isso, investir de maneira inteligente é uma obrigação.

  1. Desenvolver departamento próprio e contratar equipe especializada;
  2. Investir em recursos tecnológicos, como firewalls e softwares antivírus;
  3. Manter os ambientes tecnológicos sempre atualizados, como os softwares próprios das organizações;
  4. Educar a equipe para evitar clicar em SMS e e-mails suspeitos.

Hoje em dia, há boas soluções para a cibersegurança, como suporte gerenciado e centros de operação de segurança. Ainda assim, as empresas podem seguir determinações básicas. Detalhamos algumas delas a seguir:

Contrate um seguro cyber

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Continue acessando nosso blog para mais informações sobre segurança cibernética, seguros e LGPD.

 

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