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nvseguros • set. 08, 2022

Quais cuidados devo ter com as minhas senhas?

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Com a expansão de serviços na internet, os usuários acumulam um número maior de contas, seja para acessar e-mails ou aplicativos. Para lembrar de tantas senhas, muitos usam a mesma chave e isso não é recomendado. Aí vem a pergunta “como cuidar das minhas senhas”?

Existem boas práticas a se adotar, mas é importante entender que, mesmo seguindo todas elas, ainda existe a chance de sofrer golpes e perder uma conta. Mesmo assim, dificultar o caminho dos mal intencionados já ajuda nessas situações.

Ironicamente, não vemos essa preocupação tão forte em nosso país. Segundo uma  pesquisa do C6 Bank e Ipec , 10% dos entrevistados usam sequências numéricas, como 1234, e 12% usam o nome como senha. 

É exatamente esse tipo de situação que é preciso rever. Mas quais as outras? Abaixo, montamos um guia de boas práticas na gestão de combinações. Confira!

Por que uma boa senha é necessária?

As senhas guardam informações importantes. Afinal, para entrar no aplicativo de um banco, por exemplo, uma chave de acesso é requisito mínimo. Para logar no e-mail, a mesma coisa. Desde o mais supérfluo, até os casos mais complexos, quase tudo envolve senha na internet atualmente.

E essas senhas existem para garantir a sua segurança. Por isso, há tipos específicos de mecanismos de autenticação que são divididos assim:

  1. Um item que representa quem você é: biometria, voz ou face;
  2. Algo que apenas você possui: um cartão de senhas bancárias;
  3. Algo que só você conhece: senhas (números, desenhos, PINs) e perguntas de segurança.

Nesse sentido, a senha vai autenticar uma conta, garantindo a verificação da sua identidade e dando o direito de acessar algum recurso. Além disso, ela garante a segurança das suas informações..

Boas práticas: o que fazer e o que não fazer com minhas senhas

Primeiramente, é preciso ter uma senha forte, que deve levar muito tempo para ser descoberta. Assim, quem tentar forçar a entrada pode acabar bloqueando a conta e desabilitando a tentativa de golpe.

Por isso, ao se perguntar “o que fazer com minhas senhas”, tenha em mente: elas precisam ser difíceis de descobrir, mas fáceis de lembrar. Claro, nem sempre dá pra ter os dois, mas aí entram as boas práticas.

Um exemplo é não utilizar o salvamento automático no navegador já que existem malwares capazes de copiar as informações e entrar facilmente no espaço.

Confira a seguir quais são situações que você deve evitar e quais são as melhores maneiras de construir suas senhas:

O que não fazer com minhas senhas

  • Evite usar dados pessoais, como nome e sobrenome;
  • Não use itens relacionados a você, como placas de carro, números de telefone ou até CPF e RG;
  • Informações óbvias, como nome de pessoas famosas, times de futebol e músicas;
  • Não use coisas fáceis de associarem a você. Sabe aquelas informações colocadas em redes sociais? Melhor não utilizar;
  • Não reutilize senhas, especialmente em locais muito sensíveis, como internet banking ;
  • Evite opções como “lembre-se de mim” e “continue conectado”, especialmente em máquinas de uso público.

O que fazer com as minhas senhas

  • Prefira uma senha longa, com muitos caracteres;
  • Use uma sequência de números aleatória, sem significado aparente;
  • Utilize caixa alta e baixa, símbolos e caracteres especiais, assim como números;
  • Varie as senhas. Use sequências mais difíceis em locais sensíveis e mais fáceis em situações pouco preocupantes.

Quando alterar minhas senhas

Recomenda-se trocar as senhas a cada 3 meses, garantindo a confidencialidade. Porém, tudo depende da força da combinação e dos seus próprios hábitos. Se você costuma usar muito o computador de terceiros, acessando e-mails e redes sociais, é bom fazer a mudança com maior frequência.

Agora, as combinações precisam ser acessíveis para você, ou seja, fáceis de lembrar. Se for mudar mês a mês, dificultará a entrada em locais importantes. 

Dicas para o gerenciamento de senhas

Uma boa chave é primordial. E para memorizá-la, é preciso gerenciar suas senhas. Uma boa opção é anotar fisicamente cada uma num livro/papel e guardar em local seguro, trancado de preferência. Porém, existem outras alternativas:

  • Gerenciador de contas/senhas: existem programas com capacidade de armazenar as suas combinações em um só arquivo. Para entrar, você escolhe uma chave mestra. Exemplos: 1Password e KeePass;
  • Sistema de senhas: outra dica é esquematizar um sistema onde você já sabe quais senhas são utilizadas em determinados programas, com chaves fortes em softwares importantes e menos fortes em outros.

Mas gerenciar suas senhas também tem uma outra dificuldade: recuperá-las. Para isso, geralmente o servidor manda um link para o e-mail cadastrado na conta e é aí que muitos caem em golpes.

Por isso, uma dica é sempre criar mecanismos de dupla autenticação. Perguntas de segurança e confirmação de dados cadastrais são alternativas boas para aumentar a segurança cibernética.   

Evite problemas com golpes. Contrate um seguro cyber

Em situações de violação de segurança e privacidade, é preciso resguardar a sua integridade e a da sua empresa. Por isso, a NV Seguros Digitais oferece proteção em caso de danos de responsabilidade decorrentes de vazamento ou violação de dados e informações, protegendo dados pessoais, propriedade intelectual e o segredo do negócio.

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