2022 foi um ano cheio no ramo de cibersegurança. Violações de dados, ataques a sistemas privados e públicos, ransomwares e golpes digitais figuraram entre os problemas mais comuns vistos no último ano.
Vários setores foram vítimas de cibercriminosos e se engana quem acredita que apenas grandes empresas internacionais precisaram se preocupar com a segurança no meio digital. Órgãos públicos brasileiros também arregaçaram as mangas e atuaram contra ataques de hackers mal intencionados.
Se você quer saber como foi o ano de 2022 em relação à cibersegurança, separamos uma lista com violações de dados que deram o que falar no último ano, sejam elas no nosso país ou no resto do mundo. Confira a seguir.
O Grupo Lapsus$, conhecido por crimes cometidos no exterior, não poupou esforços para prejudicar empreendimentos no Brasil. No ano passado, sites da Americanas S.A foram alvos de ataques, ficando instáveis e com registros de acessos não autorizados.
Na ocasião, quando o usuário tentava entrar nos endereços, uma mensagem indicava indisponibilidade de serviço. Para resolver a questão, a organização suspendeu parte de seus servidores. Após isso, a Americanas chegou a divulgar um balanço financeiro, com a perda de R$ 923 milhões durante o período de instabilidade.
Outras violações de dados ocorreram com o Grupo Marista, dono de marcas como PUCPR, Colégio Marista e Centro Marista de Defesa da Infância. Em 18 de março, o site do grupo sofreu um ataque cibernético e ficou fora do ar.
Apesar do susto e da indisponibilidade de acesso a vários endereços da grupo, uma investigação profunda descartou qualquer problema com exposição de dados. Ou seja, não houveram prejuízos ou sequestro de informações.
Como comentamos no início do texto, o Governo Brasileiro, assim como os de Estados e Municípios, também precisou enfrentar problemas com ciberataques.
Um deles ocorreu no segundo semestre de 2022 e o alvo foi a Prefeitura do Rio de Janeiro . A situação foi a seguinte: o datacenter da Prefeitura sofreu uma invasão, que tirou vários serviços do ar. Apesar da dor de cabeça, a equipe Municipal de Informática do Rio conseguiu normalizar o sistema.
Mesmo assim, muitos serviços foram prejudicados, como os da Secretaria Municipal de Saúde. Para se ter uma ideia, o órgão precisou cancelar atendimentos por ser impossível colocar pedidos de exames e consultas nos sistemas.
As violações de dados na Rede Record fizeram a emissora paulista interromper a programação antes do previsto. Na época, a TV parou o jornal Fala Brasil por uma invasão em seu sistema, o que forçou os funcionários a tentar assegurar a exibição dos programas do dia seguinte.
O Domingo Espetacular, por exemplo, precisou montar uma operação em grande escala para conseguir entrar no ar. Tudo isso devido à uma criptografia de máquinas e servidores, a qual afetou o ambiente tecnológico da empresa.
Além de terem protagonizado os problemas vistos nas Americanas, os hackers do Grupo Lapsus$ também trouxeram dificuldades em 2022 para a empresa sul-coreana Samsung, assim como a americana Nvidia.
O Lapsus$ iniciou sua trajetória no mundo cibernético ao roubar códigos-fonte e outros dados valiosos de empresas, fazendo tentativas de extorsões posteriormente. Porém, ganharam notoriedade ao violarem a Microsoft Bing, assim como o aplicativo Cortana.
Outro grupo em ação atualmente, o Conti possui ligações com a Rússia e protagonizou um dos maiores escândalos digitais de 2022. A vítima da vez? A Costa Rica. Em abril do ano passado, um ataque do grupo – do estilo ransomware – chegou a parar o Ministério da Fazenda do país, o que teve efeitos negativos nas importações e exportações.
A violação foi tão séria que forçou o Presidente da Costa Rica a declarar emergência nacional. O efeito do crime foi gigante: dezenas de milhões de dólares perdidos por dia.
Os cibercriminosos perceberam erros com conversões e gerenciamento nas ferramentas de criptomoedas e não perderam tempo: fizeram novas vítimas. Eles roubaram milhões de dólares ao longo do ano e deixaram um rombo em diversos empreendimentos.
Entre eles, a stablecoin Ethereum perdeu simplesmente US$ 540 milhões de dólares devido às ações do grupo norte-coreano Lazarus. Eles também foram os responsáveis por roubar US$ 321 milhões do Wormhole, assim como US$ 182 milhões em criptomoedas da Beanstalk.
Serviços de saúde nos EUA têm sofrido com ataques frequentes de ransomware. Em junho de 2022, uma franquia do estado de Massachusetts, a Shields Health Care Group, sofreu com casos de violações de dados.
Os ataques afetaram cerca de 2 milhões de pessoas nos Estados Unidos, as quais tiveram informações sigilosas roubadas. Além do mais, dados médicos também foram raptados, assim como diagnósticos e indicadores de registros.
Um caso semelhante também ocorreu no Texas, com os pacientes do Baptist Health System e do Resolute Health Hospital. Os criminosos chegaram a roubar números do Seguro Social e informações médicas confidenciais.
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