Os crimes cibernéticos são projetados para chamarem a atenção e afetar massivamente usuários de todo o mundo. Os links falsos são uma maneira extremamente comum dentro dessas práticas ilegais e é fundamental que todos entendam como evitá-los.
Só que nem sempre é fácil. Afinal, a internet está cheia de navegadores inexperientes, que se deparam com tais recursos e ficam intrigados com as promessas. Mas se engana quem acha que está livre dos efeitos ou de cair em links falsos.
Continue lendo nosso texto e entenda mais sobre o golpe, como identificar e evitar.
Como funcionam os links falsos?
Talvez você já tenha se deparado com links estranhos ou cheios de promessas incríveis. Bom, a possibilidade de ser um link falso é bem grande.
Esses endereços são enviados por e-mail, SMS ou mesmo por aplicativos de mensagens, como o WhatsApp e o Telegram. Não é incomum recebermos de algum parente ou amigo, que acabou se interessando pelo conteúdo do link.
No geral, a ideia do link falso é criar uma grande expectativa, apresentar uma promessa tão intrigante que você se sente obrigado a clicar no endereço. “Saiba como conseguir mais seguidores”, “pague seus boletos sem juros” são alguns exemplos. Ao clicá-los a pessoa é redirecionada a um site falso e pode acabar sendo coagida a passar informações para conseguir as respostas ditas no endereço.
Com isso, o usuário fornece dados extremamente sigilosos, como CPF, e-mail, número de cartão e senha de conta bancária. Porém, existem casos onde a pessoa instala um aplicativo sem saber e o software acaba roubando dados.
Tudo isso é parte de um ataque cibernético de engenharia social conhecido como phishing , termo similar ao inglês fishing , que significa pescaria. O nome faz alusão a ideia do link servir como uma isca para acessar ilegalmente os dados do usuário.
Como se proteger do phishing e de links falsos?
Para usuários mais atentos, esse golpe pode parecer óbvio e até bobo. Mas os números mostram o contrário. Segundo uma análise da empresa de tecnologia Kaspersky, um em cada cinco brasileiros caíram no golpe em 2020 , sendo o Brasil o país com a maior incidência de ocorrências no mundo, seguido de Portugal, França e Tunísia.
Por essas e outras, entender como os links falsos funcionam e como evitá-los é primordial para a segurança de milhares de cidadãos. Abaixo, detalhamos algumas precauções importantes:
- Desconfie sempre de promessas “boas demais para serem verdade”. Dificilmente alguém vai lhe oferecer algo realmente bom dessa forma;
- Evite clicar em links desconhecidos logo de cara. Veja a origem no endereço, abrindo uma nova aba e digitando manualmente;
- Se receber de um desconhecido, pode ser um alerta bem grande de link falso. Se vier de conhecidos, pergunte do que se trata;
- Caso tenha recebido por SMS, é preciso verificar a fonte do envio. Por exemplo, bancos costumam enviar links por mensagens, então, antes de clicar, tente falar com a fonte da mensagem;
- Evite login em redes abertas de wi-fi;
- Tenha softwares antivírus nos seus dispositivos. Eles avisam caso um link possa ser falso ou perigoso.
Sites falsos: como identificar?
Se você clicou no endereço eletrônico e não consegue identificar se é um site falso ou não, não se desespere. Existem alguns detalhes que indicam se aquele local é utilizado para práticas ilegais.
Vale lembrar: os sites falsos são criados para roubar dados ou como ferramentas de sequestro de informações. Por isso, todo o cuidado é pouco.
Confira algumas dicas para verificar se um site é falso:
- Verifique os selos de segurança no final das páginas, como McAfee, GeoTrust, Google Trusted Store;
- Use um verificadores de sites, como o Google Transparency Report;
- Cheque se a conexão é segura, com o cadeado na URL, por exemplo;
- Desconfie de erros ortográficos ou de anúncios insistentes na tela.
Como se proteger dos efeitos dos sites falsos
Para diminuir os efeitos do phishing ou de práticas relacionadas aos sites falsos, é preciso criar uma série de barreiras e dificuldades. Esses impeditivos são primordiais para diminuir a incidência de ataques e podem ser o diferencial para a saúde do seu aparelho e para os seus dados.
Abaixo, listamos boas práticas a se adotar no dia a dia como usuário na internet:
- Tenha senhas fortes: nada de “1234” ou data de nascimento. Aposte numa senha com caracteres especiais, números e letras maiúsculas;
- Não salve suas senhas no dispositivo: evite manter a senha automática. Assim, se alguém usar seu dispositivo, não conseguirá ter acesso às suas contas. Uma opção melhor é ter um caderninho de senhas;
- Evitar usar a mesma senha em contas diferentes: prefira ter várias senhas, especialmente para as contas mais importantes, como e-mail e internet banking (deixe todas anotadas para não ficar sem conseguir acessar caso esquecer);
- Troque as chaves de tempo em tempo: isso dificulta o trabalho dos mal intencionados.
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