A Black Friday está chegando e é um bom momento para conseguir comprar aquele item que você tanto deseja com desconto. Mas, se não cuidar, pode ver a situação se tornar uma “Black Fraude”. Sim, não estamos livres de pessoas mal intencionadas e todo o cuidado é pouco para não transformar a promoção em uma dor de cabeça.
Em 2021, um levantamento mostrou um aumento em 178% de sites fraudulentos , antes mesmo da realização da Black Friday. Os dados foram coletados pela desenvolvedora Check Point Research e os resultados bateram recordes. Já em 2020, segundo a mesma empresa, já tinha ocorrido um aumento de 440% de phishing.
A Black Fraude é uma realidade e por isso há necessidade de conhecimento sobre ela. Vamos entender os principais golpes e como evitá-los? Continue a leitura.
Black Fraude: principais golpes para ficar de olho
Em 2022, a Black Friday acontece em 25 de novembro e promete promoções imperdíveis. Vale lembrar: na web se intensificam os golpes durante a promoção.
E se engana quem acha que existe apenas um tipo. Os criminosos conseguem se atualizar e desenvolver várias maneiras de enganar os usuários. SMS, WhatsApp, e-mail, é preciso cuidado em todos os espaços.
Conheça os principais tipos de golpes e não caia na Black Fraude:
Phishing por e-mail
O Phishing é o termo genérico utilizado para um tipo de golpe com intenção de roubar os dados de uma pessoa. A partir do crime, o golpista consegue acesso a cartões de crédito e até mesmo senhas bancárias.
Esse é um dos golpes mais comuns e uma das maneiras de enganar os usuários é por meio do e-mail.
Funciona assim: você recebe um e-mail de uma loja conhecida e junto dele vem um link, o qual promete alguma promoção ou confirma uma compra que você nem fez. Ao clicar no endereço, é redirecionado a uma página e convencido a dar algum dado.
O ideal é não clicar no link, mas pode acontecer alguma confusão. Nesse caso, mude a senha e códigos de acesso dos aplicativos bancários e já peça o cancelamento do cartão.
Sites falsos
Aqui os golpistas criam um site falso, o qual emula as características de um e-commerce verdadeiro e seguro. No caso da Black Friday, eles utilizam banners com descontos “malucos” e chamam bastante atenção de usuários mais desavisados.
A prática se mantém a mesma: o site te convence a dar dados sigilosos. Para evitar, fique de olho se no endereço não há algum caractere estranho, como um “3” no lugar de um “E”. Além disso, os sites seguros possuem um cadeado na barra de endereço.
Por fim, se você caiu no golpe, informe à operadora do cartão e cancele o mesmo, e não esqueça de trocar todas as suas senhas.
Pagamento falso com Pix
Cuidado se você for aproveitar algum desconto no pagamento com Pix seja com código ou com QR Code. Isso porque os criminosos podem manipular os dados e direcionar a transferência do valor para outro recebedor.
Por isso, é importante sempre verificar o nome de quem vai receber o dinheiro antes de confirmar a operação.
Phishing por WhatsApp
Uma das modas mais recentes é mandar o link malicioso numa conversa privada ou num grupo dentro do WhatsApp. Os links são chamativos, com alguma oferta imperdível e a pessoa acaba clicando porque acredita na segurança da conversa, de algum amigo ou conhecido.
Por isso, recomenda-se evitar clicar em endereços com ofertas “muito boas para ser verdade”. Suspeitou de algo? Ligue para o número do remetente para saber se a promoção é real ou se o número não foi clonado.
Smishing
O smishing é o phishing em formato de SMS. Sim, é simples assim de definir e ele segue o mesmo protocolo dos outros: link com preços e ofertas mirabolantes.
Porém, pode contar com uma variação perigosa: ao invés de oferecer uma mercadoria, o criminoso se passa por profissionais de bancos ou fintechs, com as quais o usuário possui algum vínculo.
Claro, durante a Black Friday as ofertas vão ser mais comuns, mas fica a informação e o cuidado. Recebeu uma SMS assim? Não clique e não responda, nem com botões de “sair” ou “parar”. Ignore e reporte o crime.
Caiu em um phishing? Veja o que fazer
- Avise às autoridades: registre um boletim de ocorrência e informe as empresas envolvidas no caso, incluindo o seu banco;
- Desconecte os dispositivos: fazer isso pode evitar danos maiores, como o risco de propagação de malware;
- Escaneie sua máquina: use uma boa ferramenta antivírus para perceber se existem outras ameaças, como um trojan ou spyware;
- Novas senhas: ao perceber que caiu em um golpe, corra para atualizar suas contas e senhas. E-mail, redes sociais e aplicativos de bancos são os principais.
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